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Histórias Mural "Memorias de Boa Esperança" - Quinta-feira, 30 de Junho de 2022

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MURAL MEMORIAS DE BOA ESPERANÇA

Netão


MURAL MEMORIAS DE BOA ESPERANÇA

NETÃO

Abílio Cunha Vianna Neto, conhecido por familiares, amigos e no mundo das artes como “Netão”, assinava suas obras como “Abílio Neto”. Nasceu em 02 de setembro de 1945 na cidade de Itaju (SP), de família tradicional de Boa Esperança do Sul, foi criado na cidade que levava sempre em seu coração.

Quarto filho de três irmãs: Marta, Marilia e Maria Aparecida, filhos do casal Joaquim Cunha Vianna e da tão estimada professora Anna da Cunha Vianna.

No período de 1953 a 1956 estudou no grupo escolar Coronel Marcelino Braga. Em 1957 precisou ir estudar em Ribeirão Bonito, pois Boa Esperança não ofertava o ginásio, voltando no ano seguinte seus estudos na cidade onde concluiu a 8ª série no ano de 1960.

Durante o colegial, de 1961 a 1963, morou na cidade de Araraquara, fazendo o colegial durante o dia e cursando a escola de Belas Artes no período noturno.

Mudou-se para São Paulo para cursar sociologia na USP, tendo como professor o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, onde já sendo amigo de sua esposa Ruth Cardoso nos tempos que residia em Araraquara.

Foi professor de sociologia em Olímpia, mas logo desistiu para retornar a São Paulo para trabalhar no Centro Cultural Vergueiro, fazendo vários trabalhos como coreógrafo. Trabalhou no cinema nacional como diretor de arte, sendo responsável pelos figurinos e cenografia do filme “Paula – A história de uma subversiva”, ao lado do diretor Jaime Monjardim.

No final dos anos 60, teve contato e amizade com alguns dos principais artistas do movimento tropicalista, tendo estabelecido boas relações com grandes nomes da MPB. Nesse período também absorveu influências do movimento HIPPIE, que estava no seu apogeu.

Dentre suas amizades com artistas e famosos, as que mais relatava com carinho e saudosismo era da cantora Elis Regina e da miss Brasil e atriz Vera Fischer, da qual sempre dizia ser a mulher mais linda que conheceu.

Viveu o auge do período da Ditadura militar no Brasil, participando de diversas manifestações contra o regime e quase foi preso inúmeras vezes. Após esse período conturbado mudou-se para Santa Catarina, na cidade de Penha e começou a desenvolver sua arte com tinta a óleo e tinta látex, iniciando assim seu legado na pintura em quadros.

Ao retornar a morar em Boa Esperança, gostava de ficar na praça da matriz em frente ao antigo casarão da família ou andando pelas ruas da cidade conversando com amigos e conhecidos. Apreciador de um bom papo e de um conhecimento inigualável, conversava de tudo e com todos sem distinção.

Sua criatividade não se limitava apenas na pintura de quadros, pintava também em roupas e tecidos, fazia tricô, crochê e o que mais sua imaginação permitia. Sem contar os tapetes de Corpus Christis que fazia ou que auxiliava a criançada a confeccionar.

“Netão” gostava de expressar sua criatividade e seu protesto através das suas manifestações artísticas. Faleceu em 20 de agosto de 2008, aos 63 anos, no antigo casarão da família, deixando seu legado no mundo por meio de sua arte.

Após seu falecimento em 09 de dezembro, o então prefeito da época, sob a lei N° 649/2008, em forma de homenagem nomeou um prédio público como “Casa da Cultura Prof. Abílio Cunha Vianna Neto”.

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